
Um estudo realizado por Cézar D. Luquine Jr. e Maria Fernanda Tourinho Peres de título Escolas, Saúde e Riscos na Adolescência: reflexões a partir do estudo SP-PROSO, analisou o ambiente escolar de 2.680 adolescentes em 119 escolas de São Paulo, incluindo instituições municipais, estaduais e privadas. O levantamento revelou que a qualidade do ambiente escolar — desde a infraestrutura até a organização — influencia diretamente o bem-estar, a saúde mental e os comportamentos de risco dos estudantes.
Os resultados mostram diferenças marcantes:
- Escolas públicas apresentaram maior nível de desordem, com buracos, pichações e até presença de drogas nas imediações.
- Escolas privadas tendem a ter ambientes mais estruturados, organizados e seguros.
Essas desigualdades estão ligadas a fatores sociodemográficos e de gestão e acabam reforçando o acesso desigual a ambientes de qualidade. Isso impacta não apenas o rendimento escolar, mas também a saúde emocional e física dos adolescentes.
O estudo reforça a urgência de investimentos na infraestrutura da rede pública e de políticas intersetoriais que garantam ambientes escolares mais seguros, acolhedores e igualitários.
A escola, quando bem estruturada, não é apenas um espaço de aprendizado, mas um fator de proteção contra riscos na adolescência.

Sou a Profa.Sônia Aranha, consultora educacional, bacharela em Direito,pedagoga, com mestrado em Educação pela Unicamp, atuando com direito do aluno com vistas a caminhos educacionais mais promissores.
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Atenção!! A consulta ( tirar dúvidas, blá,blá,blá, não é gratuita, fica a dica! 🙂
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